segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O Código da Vinci foi à maior fraude do século XXI ou não?

O Código da Vinci foi à maior fraude do século XXI ou não?

O Código da Vinci ainda que aborde fatos históricos como:
O Priorado de Sião, Os Templários, A Opus Dei, contudo não os retrata com exatidão.
O 1º.  Priorado de Sião era uma ordem monástica.
O 2º. e 3º. Priorados de Sião estiveram sobre a liderança de um excêntrico chamado Pierre Plantard que admitiu que inventasse todos os documentos que se relacionavam ao Priorado de Sião, Como a descendência de Jesus e Maria Madalena.
Os Templários foram destruídos pela igreja, para esta se apossar de sua fortuna e não por terem conhecimento do «Santo Graal » que aliais nunca passou de um mito.
E nesse livro, Dan Brow, chega ao cúmulo de afirmar que o « Santo graal» é Maria Madalena!
A Opus Dei é apresentada como uma organização que quer encobrir « a verdade sobre Jesus » é pura falsificação. Quanto aos documentos gnósticos que nem sequer datam do 1º século, não foram incluídos na Bíblia porque não são coerentes com os ensinos de Cristo e não teem base e apoio em toda Bíblia, nem na História.
Dan Brown valeu-se desses documentos espúrios para criar um retrato irreal de Jesus.
A mais aberrante das suas afirmações fictícias é Jesus ter casado com Maria Madalena e terem tido filhos.
O que consta na Bíblia é que Jesus a libertou de SETE demônios: (Lu. 8:2) e ela se tornou uma de seus muitos seguidores que o apoiavam: (Lucas. 8:1-3). Jesus na cruz não deu atenção especial á Maria Madalena.
Preocupou-se só com a mãe dele: (Jô. 19:25-27).
É verdade que Maria Madalena nunca foi prostituta.
A Bíblia nunca afirmou isso. A igreja a confundiu com Maria de Betânia, irmã de Lázaro.
Maria de Betânia sim havia sido prostituta: (Lu.7:36-38). João lembra o gesto de ela ter ungido os pés de Jesus, antes da ressurreição de Lázaro: (Jô. 11:1-2). Na altura ela tinha procurado o perdão de Jesus. Voltou a repetir o mesmo gesto SEIS  dias antes da morte de Jesus para homenageá-lo (Jô. 12:1-3).

Jesus, sempre foi e será o Imaculado Filho de Deus que nos resgatou: ( Mat.20:28) , ( I Pe. 1:18-19).

sábado, 10 de dezembro de 2011

MESTREJAUGUSTO: HISTORIA SAGRADA

MESTREJAUGUSTO: HISTORIA SAGRADA: INTRODUÇÃO Nenhum estudo é mais interessante e mais instrutivo do que o da historia, que nos revela os acontecimentos das idades que passar...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

HISTORIA SAGRADA





INTRODUÇÃO

Nenhum estudo é mais interessante e mais instrutivo do que o da historia, que nos revela os acontecimentos das idades que passaram e nos dá, pela sua apreciação comparativa e pelas investigações das Leis que presidem à evolução sucessiva da raça humana, a segurança de prever e explicar os conhecimentos, que dela derivam natural mente. Largos e profundos tem sido os estudos ultimamente feitos sobre as investigações históricas, a que a narração dos fatos serve apenas de base. A índole porem deste livro pouco mais nos permite do que o encargo de narradores, deixando os mais elevados trabalhos o cuidado de desenvolver as deduções filosóficas que desses fatos derivam.

Costumam os historiadores dividir a historia em  três  grandes  períodos,  referi dos aos tempos antigos, a idade media, e aos tempos modernos. A Historia Sagrada entra naturalmente na primeira destas divisões cientificas, e muitos escritores assim a  consideram, apreciando a alta valai da Bíblia como os mais completos e remotos anos de um povo primitivo, mas o seu caráter religioso, a sua índole de Livro Santo, base e origem da nossa crença, induzem outros a dar-lhe um lugar de primacia entre todos estudos históricos, buscando explicar os símbolos  que nas simples narrativas daquele livro por excelência se contem, e que são outras tantas imagens da religião do crucificado.  Também  é  defesa  à  índole deste livro o largo  desenvolvimento, dessas explicações, que mais pertencem  aos estudos teológicos. 
           
 Assim não seguiremos na exposição da Historia Universal, - especialmente pelo que respeita aos tempos antigos, - nem o método sincrônico, ou narrativa simultânea dos acontecimentos ocorridos nos diferentes povos do mundo num dado período, nem o método etnográfico, que consiste na descrição especial da historia de cada povo.

Daremos preferência a Historia Sagrada, resumindo, como nos é indispensável, os livros santos. Seguiremos depois a historia coletiva dos outros povos da antiguidade, indo ainda à Bíblia procurar o fio da origem das nações, desde os filhos de Noé, - Sem, tronco dos povos pastores, que debaixo das suas choupanas resistiam à intempéries da natureza, Cham, gérmen das nações industriosas e comerciantes, e Japhet, fundador dos impérios belicosos; indicando ainda muitos outros pontos de contato que com a narrativa bíblica tem a historia dos outros povos primitivos; e depois daremos especial atenção aos fatos das nações que mais distintas se tornaram no mundo, e entre as quais avulta o assombroso povo romano. Na Historia da Idade Média e dos tempos modernos, seguiremos, tanto quanto for compatível com a feição do nosso livro, o método sincrônico; excetuado com tudo a historia pátria, que terá um capitulo especial. 


O Pentateuco ou os cinco livros escritos por Moisés encerram em si os anaes do povo escolhido, desde a origem do mundo, ate à época deste patriarca. Muitos outros livros, devidos a Josué, aos Juízes, a David, a Salomão, aos profetas, e a alguns outros autores, se compendiam ainda na Bíblia, perseguindo aquela historia, ou devaneando em místicos arrolamentos, até ao nascimento de Jesus Cristo, e constituem o Antigo Testa mento. Os quatro evangelhos, escritos por São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João, as atas dos apóstolos, as epistolas e o Apocalipse, narrando a historia e a paixão do Redentor, e explicando a sua santa doutrina, formam o Novo Testamento. Pelos motivos acima expostos, tanto num como noutro, ocupar-nos-emos principalmente da parte narrativa, como convém à índole deste livro.


ANTIGO TESTAMENTO
         Costumam aqueles, que se ocupam em resumir os livros santos, dividir o período histórico, que eles encerram, em sete épocas  (A que alguns chamam as sete idades do mundo), assim marcadas: A primeira da criação até o dilúvio; A segunda do dilúvio até á vocação de Abraão; A terceira da vocação de Abraão até a saída do povo Judeu  do Egito; A quarta da saída do povo Judeu do Egito até á fundação do Templo de Salomão; A quinta da fundação do Templo de Salomão até ao fim do cativeiro de  Babilônia; A sexta do fim do cativeiro de Babilônia até ao nascimento de Jesus Cristo; A sétima enfim, do nascimento de Jesus Cristo até á completa dispersão dos Judeus.
          Estas divisões, porém, que outros escritores fazem de outro modo e que nós apenas apontamos não as julgamos indispensáveis para o seguimento da Historia Sagrada.
CRONOLOGIA
         Divergem sensivelmente os escritores sobre as datas, a que se referem os principais sucessos da historia sagrada, desde a criação do mundo até ao estabelecimento da realeza no povo hebreu, havendo apenas concordância desta época em diante. Assim, enquanto a cronologia vulgarmente adotada atribui a criação ao ano 4004 antes do nascimento de Jesus Cristo, a cronologia proposta pelos sábios beneditinos, na Arte de verificar as datas, e hoje mais aceita na ciência, consigna este acontecimento no ano 4963 antes de Jesus Cristo. Esta enorme diferença vai progressivamente decrescendo, aproximando-se as datas marcadas pelas duas cronologias, até se confundirem na época do ultimo juiz de Israel, para clareza, pois, e fácil compreensão de outros livros, que aceitem qualquer das duas cronologia, teremos o cuidado de as referir ambas, sempre que citarmos as datas dos acontecimentos, marcando, por abreviaturas, com um (V) a mais vulgarmente adotada, e com um (B) a proposta pelos Beneditinos.

CRIAÇÃO DO MUNDO

         Deus, supremo ser, que nunca teve principio nem ha de ter fim, criou o mundo em seis dias, 4004  antes do nascimento Jesus Cristo (V) ou 4963 anos antes de Jesus Cristo (B). A terra era porem vãs e vazias, e as trevas cobriam a face do abismo. Deus disse então: Faça-se a luz, e a luz foi feita, no primeiro dia; no segundo dia Deus criou o firmamento a que chamou céu; No terceiro dia Deus separou a  Terra das águas, e determinou que as arvores e as plantas, que deviam reproduzi-se, cobrisse a Terra; No quatro dia Deus criou  o Sol, facho brilhante do dia, e a Lua, lâmpada melancólica da noite, semeando também as estrelas sem numero o manto do firmamento; No quinto criou os peixes do mar e criou as aves que voam sobre a Terra; No sexto dia Deus criou todos os animais viventes; E depois disse:Façamos o ser humano à nossa imagem e semelhança;

         E o ser humano foi feito assim, e, o abençoado para que - com todos os seres que povoa a superfície da Terra, a profundeza dos mares, e a amplidão do ar- crescesse e se multiplicasse,  e, ordenando Deus que ele reinasse sobre todos os seres criados, repousou ao sétimo dia.

PESQUISADO PELO HISTORIADOR E PROFESSOR JOSE AUGUSTO